segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Farinha é mistura?

Sempre ouvi e me identifiquei com a expressão "engole com farinha" até que me deparei com uma situação que não consegui... Tudo o que antes era fácil, ficou difícil. O que era previsível, virou surpresa e o que eu achava estar sob meu controle, me dominou: o amor. 
Há tanto tempo não me permitia amar, que desaprendi. Mais uma vez, provei que não sei nada sobre o amor, afinal de contas eu sou só uma menina, uma moleca.
A farinha sempre veio pra dar liga e ajudar a gente a seguir em frente, mas dessa vez parece que a mistura desandou. Parece que a fila empacou, travou. Eu mesma quebrei a "pecinha" que fazia a fila andar, parei de colocar pressão e me permiti viver momentos leves, sem pensar no amanhã. Talvez este tenha sido meu erro, por não ter meu porto seguro, me deixei levar por momentos errados. Por nada que consegui, estraguei tudo. 
No momento a culpa é minha, mas Freud explica; e eu não vou assumir este desastre todo sozinha: "a forma mais apropriada de estudar a personalidade é dentro do contexto de um relacionamento íntimo" - como você mesmo me disse uma vez "para toda ação, há uma reação". Bendito id que coloca meu superego em apuros. Benditas coisas que eu não sei...
O que sei agora, é que fechamos a tampa e eu vou dizer pra mim que gosto mais de mim, do que de você.

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